Os galardoados foram anunciados na recta final do festival.

Os filmes “A minha avó trelotótó”, “Campo”, “Past Perfect” e “A casa, a verdadeira e a seguinte, ainda está por fazer” foram os melhores trabalhos portugueses do 16º Festival Internacional de Cinema IndieLisboa, anunciou a organização.

Os filmes premiados foram revelados no sábado à noite em Lisboa, com o prémio de melhor longa-metragem da competição internacional a ser atribuído a “De los nombres de las cabras”, documentário espanhol de Silvia Navarro e Miguel G. Morales feito com imagens de arquivo sobre um povo nativo das ilhas Canárias.

“Past Perfect”, filme de Jorge Jácome sobre melancolia, foi eleito a melhor curta-metragem da competição internacional meses depois de ter tido estreia no festival de cinema de Berlim.

Na competição portuguesa, o júri decidiu que a melhor longa-metragem foi “A minha avó trelotótó”, de Catarina Ruivo, a partir das memórias da avó dela e do vazio deixado quando morreu.

Tiago Hespanha venceu o prémio de melhor realizador com o documentário “Campo”, rodado no Campo de Tiro de Alcochete.

O prémio de melhor curta-metragem portuguesa foi para “A casa, a verdadeira e a seguinte, ainda está por fazer”, de Sílvia das Fadas.

Destaque ainda para o prémio “Árvore da Vida” para “Invisível Herói”, de Cristèle Alves Meira, e para o prémio “IndieMusic” para o documentário “Batida de Lisboa”, de Rita Maia.

O 16º IndieLisboa contou com cerca de 250 filmes exibidos em várias salas da capital, destacando-se a retrospetiva dedicada à atriz Anna Karina, considerada um dos símbolos da nova vaga do cinema francês dos anos 1960.

Este ano, o IndieLisboa contou com mais de 50 filmes portugueses e foi mostrado o recente cinema brasileiro.

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Fonte: Lusa