As receitas de música gravada e dos direitos de artistas e produtores musicais em Portugal totalizaram 37 milhões de euros em 2020, o que representa um aumento de 4% face ao ano anterior.

A Associação Fonográfica Portuguesa e a AUDIOGEST – Associação de Gestão de Direitos de Produtores Fonográficos divulgaram na quinta-feira os resultados do relatório anual do mercado discográfico de 2020, destacando que “o streaming de música representou o maior aumento dos serviços online, com crescimento de 20,5% em relação ao ano anterior”.

De acordo com o documento, o mercado digital tem uma grande maioria de relevância nas receitas nacionais, 73,9% do global, o que corresponde a cerca de 21,4 milhões de euros e significa um aumento de 3,6% face a 2019.

No que ao mercado digital diz respeito, a grande maioria das receitas (96%, o que corresponde a cerca de 15,2 milhões de euros) provém do streaming.

O streaming em 2019 teve receitas de 12,6 milhões de euros, o que representa um aumento de 20,5%.

Os restantes 4% das receitas do mercado digital (correspondentes a cerca de 628 mil euros) dizem respeito a downloads” e outros digitais, como o segmento mobile.

Os downloads e outros digitais registaram em 2020 uma quebra face ao ano anterior, tal como o mercado de vendas físicas.

São os álbuns, em oposição aos singles e DVD, que representam a maior fatia de vendas no mercado físico.

No que aos direitos de produtores e artistas diz respeito, as receitas em 2020 aumentaram 4,6% face a 2019, de 14,9 para 15,6 milhões de euros.

“Blinding Lights”, de The Weeknd, foi o tema que mais tocou nas rádios portuguesas no ano passado.

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes