As expectativas foram avançadas pela RIAA (Recording Industry Association of America), que apresentou na semana passada o seu habitual relatório semestral. Os dados são referentes ao mercado norte-americano e deixam em aberto a possibilidade de as receitas com vinil poderem vir a ser superiores às dos CDs já em 2019. Nos primeiros seis meses do ano, o vinil já rendeu cerca 224 milhões de dólares com a venda de 8,6 milhões de unidades. Já os CDs, geraram quase 248 milhões de dólares com a venda de 18,6 milhões de cópias. 

Apesar do aumento no consumo de vinil, é de salientar que, de acordo com estes dados, o preço médio de um CD é cerca de metade do de um disco de vinil, com o primeiro a custar $13 e o segundo $26.

O relatório da RIAA aponta, ainda, para o crescimento do mercado do streaming, que agora suporta cerca de 80% das receitas da indústria discográfica norte-americana, num valor que ascende aos 4,3 mil milhões de dólares. Por sua vez, os transferências digitais têm perdido terreno e representam, hoje, uma fatia semelhante ao mercado físico – assegurando 9% dessa mesma receita.

Relativamente ao período homólogo do ano passado, no primeiro semestre deste ano, a indústria discográfica norte-americana registou um aumento de receitas na ordem dos 18%, contabilizando 5,4 milhões de dólares.


João Barros